Se você é torcedor do Grêmio e se manteve acordado até o início da madrugada desta quarta-feira para conferir o futebol de Aurora e Boyacá Chicó, advesários do time gaúcho no Grupo 7 da Libertadores, deve ter ido dormir satisfeito. São dois times muito fracos - a menos que tenham estado em uma noite tão ruim que seus defeitos conseguiram o milagre de esconder eventuais virtudes.
Entre os dois, o menos ruim é o Boyacá, da Colômbia, que foi a Cochabamba, vestido com uma surpreendente camiseta quadriculada em verde e branco, e venceu os bolivianos do Aurora por 3 a 0, gols de Tapia (dois) e Juan, em jogo que terminou pouco depois da 1h da madrugada. Tapia, por por sinal, dono de um chute forte, é um dos poucos destaques do time.
No primeiro gol, ele bateu falta com grande precisão. No segundo, arriscou de longe e também acertou o ângulo. É um jogador que merece alguma atenção, especialmente por causa da capacidade de chute. É um adversário que pode complicar se jogar em seu pequeno estádio, com capacidade para apenas 8,5 mil pessoas. Fora de lá, não parece em condições de assustar, com fez na Bolívia - é que os bolivianos são tão ruins que foram goleados em casa logo na estreia.
No Aurora, o melhor, disparado, é o goleiro argentino Dulcich, 27 anos, autor de algumas defesas empolgantes no primeiro tempo, mas que não pôde fazer nada diante da fragilidade de seus companheiros. É um time fraco inclusive fisicamente.
Mesmo em casa, nem Boyacá nem Aurora parecem em condições de ameaçar o Grêmio ou o Universidad Chile, os dois favoritos destacados do grupo. A menos que tudo dê errado, dá para apostar em campanha tranquila de brasileiros e chilenos no grupo.
O Grêmio estreia dia 25, contra o Universidad, no Olímpico.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
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